Não quebre meu coração se minha alma queres
Não quebre meus sonhos se nele habitas
Não quebre minhas fantasias porque te buscam
És o diamante mais lindo que já ganhei
Aprenderemos a caminhar por estes caminhos tortuosos.
Que te espero nas madrugadas-dia sabes
Avizinho-me do teu palácio
Espreito-te
E lá na moita te sinto
Nossos gemidos multiplicam-se em mim
Nossos desejos nunca subtraídos
Nossos corpos imploram-se
Nestes tortuosos caminhos
caminhamos
mãos dadas quase que dançando
Em uníssono ouve-se
Feitos um pr'outro
E grito, gritas...juntos gritamos
anunciando a primavera.
Inverno nunca mais
quando nossos corpos arderem.
Ivone Soares
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Meu diamante és
Posted by Ivone Soares at 12/19/2007 03:53:00 PM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Lavas.
Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente, encontrar-te-ás a ti mesma e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das tuas horas
Pablo Neruda
vucão em erupção escorpiando coraçoes indefesos.
Obrigada Agry.
Quando um Homem quiser!
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
José Carlos Ary dos Santos
Obrigada pelo poema Agry.
Ivone
Postar um comentário