Para os amantes de cartas de amor, nada melhor que visitar o Blogue de Juvenal e Manuelita, o Cartas d'almor.
Juvenal meu almor, passaram-se sete dias, estava a degustar tua carta, cada dia meu bem tenho a certeza de que te almo. Sabes, esta sede dos teus beijos que nunca acaba não é em vão. Este desejo de te ouvir, te estar, te chuchar é nada mais que a obediência que devo aos impulsos que a ti me conduzem.
Ser a tua vassala quero sim, não digas seres meu vassalo, assim invalidas-me. Como podes ser tu meu vassalo quando meu eu a ti está entregue desde que minha mãe me gerou? Completa me sinto desde que nos temos, e digo-te sem receios, nem rodeios, faço qualquer coisa pra juntos estarmos. Nem que por instantes, agora mesmo poderia ao teu encontro vir...para almar-te. Sabes, ultimamente faço greve em casa, nada me apetece senão o teu cheiro em mim.
Sinto saudades de tu homem.
Juvenal, amanhã estarei te esperando...louca por um beijo na surdina da tarde dos teus encantos. Não há nada que nos possa afastar...nem esta distância atormentante. E sabes porquê? Porque a pureza dos teus sentimentos, a magnitude do meu almor por ti eterniza-nos.
Eu sim, vassala de ti sou e serei sempre.
Preciso sentir-te!!!
Manuelita
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Eternizados estamos
Posted by Ivone Soares at 2/25/2008 07:23:00 AM
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9 comentários:
Olá.
Conheci seu blog através do blog Calcinhas no Box.
Faço a produção de um programa sobre blogs para a DELAS WEB RADIO. Vc tem interesse em participar??
para saber mais e ouvir o programa acesse: www.delaswebradio.com.br
Abraços
Khrisna Ferraz
k.ferraz@delaswebradio.com.br
Obrigada pela visita Khrisna. Força no seu trabalho, também sou apresentadora de rádio aqui em Moçambique, mas estou parada no momento. Um abraço para si. Ivone
Eu gosto... de cartas de amor. Yap...as vezes sou tao tao mulher :o)
Ser mulher...fantástico ser...Bjh Diva!
Li, algures, estar à procura de tempo e de imaginação para produzir um poema dedicado à Mãe. Enquanto ele não chega, decidi deixar-lhe aqui Eugénio de Andrade
Poema à mãe
No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe!
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...
Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
"Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal..."
Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...
Boa noite. Eu vou com as aves!
Obrigada Agry!
Votos de boa semana pra si.Ivone.
E aí Ivone aceitou o convite da Khrisna?
Já respondi a Khrisna Alves!Obrigada.
Juvenal respondeu a Manuelita no Cartas D'almor. Vale a pena conferir!
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