quinta-feira, 5 de junho de 2008

Condenada


Condenada a pensar em ti
quando acordo
ao fechar os olhos...
penso em ti
no escuro...
penso em ti
onde ando...
penso em ti.
Chama a isso o que quiseres
emociono-me
alucinas-me os sentidos
jogo com a mente
fantasio:
teu cheiro
tuas mãos
todas carícias
ganho coragem...abro os olhos
diante de tudo
estás tu!

Condenada fui
nem sei que dia é hoje
que horas são
que faço aqui
só sei que imenso é o amor
quando abres um sorriso
tudo reluz!
Palpita o coração
palpita
mas vivo esta bela condenação
a cada passo que der
a cada despertar
em cada lufada de ar
respiração profunda ou não
só tu inspiras
meus momentos
toda existência
palpita o coração com cada toque do celular.


Ivone Soares

Imagem tirada daqui

15 comentários:

Agry White disse...

a chuva, sempre ela
banha-te
o ruído e a cor
a beleza e o perfume
das rugas dos vocábulos
entreabertos nos itinerários
da esperança

Nelson disse...

Belo regresso Iva...

Anônimo disse...

Estás mesmo apaixonada - para bens!

Ivone Soares disse...

Obrigada Agry, para quando a actualização do (seu blogue) Poesia?

Ivone Soares disse...

Obrigada Nelson!

Ivone Soares disse...

Ilustre Bosse, é um estado de espírito recomendável a todos. Obrigada.

Vertigem disse...

Esse e o destino de quem vive,
essa e a vida a quem se destinou o amor.
Vives porque amas...
V.

Ivone Soares disse...

Olá Vertigem...surpresa doce ver-te por cá. Bjhs

Joaqum Macanguisse disse...

bonito trabalho ivone

Ivone disse...

Muito obrigada kimmanel.

Joaqum Macanguisse disse...

Tambem estou condenado
numa prisao sem parede
aonde vivo agarado a minha causa
preso numa cadeia que ja mais fugirei
estou preso
no xadrez imaginario do amor
amor que jamais terei
estou preso
no principio do fim da morte
com as algemas mergulhadas
no sangue do coracao que gosto
estou preso!
e por favor
não me libertem

Unknown disse...

by Kimmanel
Tambem estou condenado
numa prisao sem parede
aonde vivo agarado a minha causa
preso numa cadeia que ja mais fugirei
estou preso
no xadrez imaginario do amor
amor que jamais terei
estou preso
no principio do fim da morte
com as algemas mergulhadas
no sangue do coracao que gosto
estou preso!
e por favor
não me libertem
...........................

by Dede

Tambem vivo condenado
no carcere do meu calvario sentimental
Onde busco da escuridao a luz
que electrica meu olhar, meu horizonte.
Impromptu, dou ao mundo
pra proclamar meu amor de cor
formalizando inda minha prisao
quase eterna na tua jaula
que la' volto, volto, volto
pra me libertar!

Unknown disse...

Pastas restantes (contra-poema acima)

[electrica, mesmo que, electrifica]

Joaqum Macanguisse disse...

se ambos estivermos condenados
no espaço restrito comum
vamos gozar nele a liverdade de estarmos so nos
vamos adiar em definitivo a sentença da liberdade
pois juntos vamos estar para sempre so nos juntos

Ivone Soares disse...

Jogarei a chave no fundo do mar pra vossa vontade ser respeitada. QUE NÃO SEJAM LIBERTOS...Assim sentencio. Obrigada meus amigos.