quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Meu fogo vulcânico


Deixa-me dar-te do meu caldo
Deixa-me levar-te às estrelas longíquas cuja rota só eu sei
Deixa-me matar tua sede de minha alma
Deixa-me levar-te ao horizonte
Deixa-me fazer-te homem
Deixa-me desvirginar teus sentidos
Deixa-me que te endi-abre com meu fogo vulcânico
Deixa-me amordaçar-te os lábios quentes que provei
Deixa-me acorrentar-te a mim
Deixa-me ser-te
Minhas maçanicas estão rijas
Querem-te
Viste-as chamarem-te
Viste-as suplicarem por mais uma linguadela
Viste-me...nádegas firmes ardendo de desejo do teu toque
Deixa-me doidar-te.

Ivone Soares

8 comentários:

Scorpio disse...

vc me doida eu lhe doido maçanicando-lhe.

Ivone Soares disse...

Doídamente fica-se doidado ao sabor das maçaniquinhas que calor sempre pedem.
Obrigada,
Bj

Scorpio disse...

Eu lhe maçanico vai ver nas coisas da vida.

L.S. Alves disse...

Maçanica? Peitos? Mamilos?
De qualquer forma é muito poder pra se conceder a uma só pessoa.
Um abraço.

Unknown disse...

poemas de fogo e natureza...que bela combinação...
ivone tu dominas a pena e com a pena dominas a alma, as dunas, os rios e o umbeluzi teu visinho...
feiz 2008

Anônimo disse...

Scorpio, você sempre provocador...

Anônimo disse...

Alves, você acha que devemos dar pouco de nós quando se ama? Sou pelos extremos...brincava.
Obrigada
Ivone

Anônimo disse...

Duma, sabes que este é o teu primeiro comentário num dos meus blogues?
Eu sempre escrevo o que me vem n'alma e adoro a magia das dunas. Até amanhã, certamente falaremos.
Ivone