domingo, 13 de abril de 2008

Liberato


Liberato meu sempre eterno serás
pai que muito ensinou
maravilha de pai
recordo-te, hoje, recordado sempre és
Venero-te pai...miúda deixaste-me
apenas em carne...
pai teu espírito vivo ficou desde ontem
não aquele ontem comum
pai faz, neste 2008, 20 anos sem teu sorriso
Idolatro-te!
pela dignidade do teu ser
pelos ensinamentos muitos que me deixaste
venero-te
Sabes pai, exulto de contentamento
cai, neste exacto, uma chuva amiga
daquelas que molha a alma
daquelas que nos faz sentir saudades
Pai...pudera eu abraçar-te agora
forte tão forte como a saudade que de ti tenho
Hoje, este é pra ti
este amoroso palavreado dedico-te
serenamente estou
por fora
lá dentro... explodindo de saudades
quentes como só teu beijinho na face
saudades ternas, saudades doridas
maldiz-se dos homens...mas pai
tua filhota um beijinho manda
com sabor de chuínga
As sandálias interfranqueiras que me deste
aquelas de várias cores
a chuínga sabiam
não que as metesse na boca
ao de longe inalava-se aquele cheiro inconfundível
Pai este dedico-te
Eterno meu idolatrado.

Ivoninha chamavas...
assim pra ti assino.

8 comentários:

Anônimo disse...

Sem alma não há poema.
É enorme o carinho
Cresce a saudade.
Adivinha-se. Sente-se.
No regresso aos braços
Da infância recuperada

falta-me talento
hoje
para invadir sentimentos
alheios

JOSÉ disse...

A minha solidariedade, sempre!

Ivone Soares disse...

Obrigada Agry!

Ivone Soares disse...

Sei que é um fiel amigo José.

L.S. Alves disse...

O amor entre pais e filhos é um amor que não me causa dúvidas. Quem tem filhos sabe o que quero dizer.
Um abraço moça.

Nelson disse...

Ai Iva...Fico devendo uma ao meu Paizão

Ivone Soares disse...

Outro abraço para si Alves.

Ivone Soares disse...

Olá nelson, certamente virá insiração para tal. Bjhs