segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Sou-te girassol



Pensava no pôr do sol
palpitações fortes vieram espreitar minha existência
Calafrios...arrepios
sensações indizíveis
tomando conta de mim
Respiro fundo...
calma fico
Mas aquele pensamento...pensar o Pôr do sol
dilacera-me os sentidos
como pode o sol pôr-se...se murcho?
Tu que comigo choras
Tu que comigo ris
Tu que comigo meditas
Tu que comigo navegas
Tu que comigo sentes como se me fosses
Como te podes pôr?
O silêncio da tua ausência aflige-me
Mais que habituada amo-te
amo quando pra mim brilhas
dou-te-me nesse instante
sei que sentes.
O sol não se pode pôr
Não antes de rescaldares-me os sentidos
Começo a sentir-te
Sinto-te
Bendito pôr do sol.

Ivone Soares

Imagem tirada daqui

8 comentários:

Nelson disse...

E não é fim
E nem começo o pôr do sol
É continuidade

Vai-se o sol vai-se o calor
E logo chega o amor
Nas asas escuras da noite

Chega o silêncio
Chega o frio
E chegam vozes, chega o calor
É continuidade

Ivone Soares disse...

Obrigada Nelson pela continuidade. Que ela eternize o mais belo Pôr do Sol.

micas disse...

Lindo!Lindo! Lindo!

Que o Sol te acompanhe sempre! Pelas madrugadas, pelos entardecer...

Música perfeita para tamanho girassol.

Momentos destes precisam-se!Harmonia, amor, paz...muita.

Um abração

Ivone Soares disse...

Micas, agradeço-te todo carinho. Uma beijoca. Volte sempre! Faça deste espaço um cantinho para relaxar das tensões do dia-a-dia. Um abraço forte.

JOSÉ disse...

Iva e Nelson, o sortilégio do pôr do sol realmente mexeu com vocês, tudo muito LINDO! Parabens a ambos!

Anônimo disse...

Alo. A combinacao da beleza com a pureza das palavras excitante torna a leitura destes poemas teus Ivone.

Anônimo disse...

Obgd por + este agradavel momento de escrita e som, sinto-me confortado e melancolico.......
JC

Ivone Soares disse...

Obrigada anónimo. A si também agradeço JC.